Em 2009, o britânico Ben Southall assumiu o que foi
à época chamado de "melhor emprego do mundo" - zelador de uma ilha
tropical australiana - depois de bater 34 mil concorrentes. Ele recebeu
um salário anual de 150 mil dólares australianos e acomodação em uma
mansão de luxo na ilha Hamilton, no Estado de Queensland. » Concursos abrem 7,5 mil vagas com salário de até R$ 21 mil Acompanhado
de sua namorada da época, ele passou os seis meses seguintes viajando
pela região para promovê-la. Hoje, quase três anos depois, o que ele
anda fazendo? Quando partiu para assumir o "melhor emprego do mundo",
Ben deixou o trabalho de arrecadador de fundos de uma agência de
caridade em Peterfield, no condado de Hamsphire, e já tinha nas costas
uma boa experiência com viagens, tendo completado várias expedições solo
pela África."Quando vi o anúncio do emprego,
pensei que seria como viver em uma ilha deserta, da mesma forma que Tom
Hanks em O Náufrago", diz ele. "Mas foi depois que venci e fui
entrevistado pela Oprah Winfrey, em programa transmitido para 140
países, que pensei como tudo estava se tornando grande demais", afirma.
Trabalho
Seu trabalho era testar atrações turísticas ao longo da Grande Barreira de Corais, incluindo produzir conteúdo de fotos, texto e vídeo para um blog para divulgar o potencial turístico do local. Embora alguns suspeitassem que o anúncio do emprego - que obteve grande destaque na mídia mundial - fosse uma jogada de marketing, Ben diz ter trabalhado mais do que o esperado.
"Trabalhei bastante. Este devia ser chamado de emprego mais ocupado do mundo", diz. "Cada dia era uma experiência diferente: jet sky, me hospedar em pousadas de cinco estrelas à beira da praia, mergulhando e depois escrevendo sobre isso.""Exigi muito de mim por ter uma ética profissional rígida. Há cerca de 150 mil pessoas trabalhando com turismo em Queensland, portanto a pressão era grande por causa da responsabilidade que eu sentia por eles", completa.Exceto por uma ferroada de um tipo de água-viva conhecida como Irukandji, uma das criaturas mais perigosas da Austrália, sua experiência foi bastante positiva. Além disso, ele fez um programa para o canal National Geographic e participou de um programa infantil australiano.
Seu trabalho era testar atrações turísticas ao longo da Grande Barreira de Corais, incluindo produzir conteúdo de fotos, texto e vídeo para um blog para divulgar o potencial turístico do local. Embora alguns suspeitassem que o anúncio do emprego - que obteve grande destaque na mídia mundial - fosse uma jogada de marketing, Ben diz ter trabalhado mais do que o esperado.
"Trabalhei bastante. Este devia ser chamado de emprego mais ocupado do mundo", diz. "Cada dia era uma experiência diferente: jet sky, me hospedar em pousadas de cinco estrelas à beira da praia, mergulhando e depois escrevendo sobre isso.""Exigi muito de mim por ter uma ética profissional rígida. Há cerca de 150 mil pessoas trabalhando com turismo em Queensland, portanto a pressão era grande por causa da responsabilidade que eu sentia por eles", completa.Exceto por uma ferroada de um tipo de água-viva conhecida como Irukandji, uma das criaturas mais perigosas da Austrália, sua experiência foi bastante positiva. Além disso, ele fez um programa para o canal National Geographic e participou de um programa infantil australiano.
Expedição
Mas Ben não fazia uma viagem longa desde o tempo em que passou na África, e sentia falta do desafio de um projeto maior. Então, em maio de 2011, ele inicou "a melhor expedição do mundo". Durante quatro meses, ele remou, pedalou e velejou navegou por 1,6 mil km em um caiaque do tipo Hobie pela Grande Barreira de Corais, refazendo a rota que o capitão James Cook havia feito há cerca de 240 anos.
A expedição reacendeu sua sede por viagens, e ele já planeja novas aventuras, dessa vez pela Ásia. Mas, ao contrário de suas viagens pela África, ele não deve embarcar sozinho na próxima aventura, já que vai se casar em novembro com Sophee, que conheceu há 18 meses. Ao olhar para trás e fazer um balanço dos últimos três anos, Southall diz que, se não houvesse ganhado a competição, teria continuado dividindo seu tempo entre trabalhos na Grã-Bretanha e viagens para lugares inóspitos."O emprego me permitiu viver aventuras e continuar explorando, escrever sobre isso e aprender novas coisas, como filmagem, edição, apresentação em público e trabalho de TV", diz Southall, que hoje vive na cidade australiana de Brisbane. "São coisas ótimas que, se não fosse a competição, eu nunca teria feito."
Mas Ben não fazia uma viagem longa desde o tempo em que passou na África, e sentia falta do desafio de um projeto maior. Então, em maio de 2011, ele inicou "a melhor expedição do mundo". Durante quatro meses, ele remou, pedalou e velejou navegou por 1,6 mil km em um caiaque do tipo Hobie pela Grande Barreira de Corais, refazendo a rota que o capitão James Cook havia feito há cerca de 240 anos.
A expedição reacendeu sua sede por viagens, e ele já planeja novas aventuras, dessa vez pela Ásia. Mas, ao contrário de suas viagens pela África, ele não deve embarcar sozinho na próxima aventura, já que vai se casar em novembro com Sophee, que conheceu há 18 meses. Ao olhar para trás e fazer um balanço dos últimos três anos, Southall diz que, se não houvesse ganhado a competição, teria continuado dividindo seu tempo entre trabalhos na Grã-Bretanha e viagens para lugares inóspitos."O emprego me permitiu viver aventuras e continuar explorando, escrever sobre isso e aprender novas coisas, como filmagem, edição, apresentação em público e trabalho de TV", diz Southall, que hoje vive na cidade australiana de Brisbane. "São coisas ótimas que, se não fosse a competição, eu nunca teria feito."
1 comentários:
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