Após o término de um relacionamento é comum sentimentos negativos surgirem. O tempo cura algumas feridas, mas outras permanecem abertas impedindo que novas experiências amorosas aconteçam. Em geral, sete erros são os mais recorrentes. Conheça quais são eles e faça uma autoanálise sincera. O ano-novo chega favorecendo mudanças, essa é a hora!
Foto: Getty Images
Deixe os sentimentos negativos de lado e encare um novo amor
1. Preguiça de recomeçar
A preguiça está ligada ao conforto. Não se expor significa não ter que lidar com pessoas e situações indesejáveis, mas também bloqueia o movimento, o novo. “O primeiro passo é sair do comodismo e enfrentar o mundo”, afirma Rebeca Fischer, psicóloga e instrutora da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL). Comece um curso livre, entre na academia, vá ao cinema, saia de casa mesmo sozinha. “A preguiça é passageira, e a partir do momento que você começa a se arrumar para sair, ela vai embora”.
2. Medo do novo
O medo é uma prisão. Segundo Magdalena Ramos, psicóloga especializada em terapia de casal e família, as pessoas que foram muito magoadas ou traídas podem precisar de ajuda profissional para superar traumas. “É preciso passar algum tempo sozinha e fazer uma autoanalise, descobrir as próprias qualidades e ganhar respeito por si mesma”, recomenda. Kelen Pizol, psicóloga especializada em psicoterapia cognitiva, explica que o receio gerado pelos relacionamentos passados aparece em duas situações: “A pessoa evita se arriscar porque não sabe o que pode acontecer e acaba ficando com o pé atrás, esse é o medo do desconhecido. E tem o medo de sofrer novamente, de ser abandonada, de não dar certo ou ter algo negativo”.
O medo é uma prisão. Segundo Magdalena Ramos, psicóloga especializada em terapia de casal e família, as pessoas que foram muito magoadas ou traídas podem precisar de ajuda profissional para superar traumas. “É preciso passar algum tempo sozinha e fazer uma autoanalise, descobrir as próprias qualidades e ganhar respeito por si mesma”, recomenda. Kelen Pizol, psicóloga especializada em psicoterapia cognitiva, explica que o receio gerado pelos relacionamentos passados aparece em duas situações: “A pessoa evita se arriscar porque não sabe o que pode acontecer e acaba ficando com o pé atrás, esse é o medo do desconhecido. E tem o medo de sofrer novamente, de ser abandonada, de não dar certo ou ter algo negativo”.
3. Alimentar o rancor pelo “ex”
“A raiva é um veneno que a pessoa toma esperando que o outro morra. Enquanto estiver com ódio, ninguém consegue se envolver novamente”, afirma Rebeca. Para Magdalena, a única forma da pessoa se livrar desse sentimento negativo é perdoando. “Não é fácil, mas é preciso”, diz. Segundo Kelen, o rancor faz parte do processo de esquecimento, é necessário aceitar esse sentimento para ficar em paz. “Existe esse período de luto pelo relacionamento que acabou, é normal. Mas ficar remoendo impede de seguir adiante”.
“A raiva é um veneno que a pessoa toma esperando que o outro morra. Enquanto estiver com ódio, ninguém consegue se envolver novamente”, afirma Rebeca. Para Magdalena, a única forma da pessoa se livrar desse sentimento negativo é perdoando. “Não é fácil, mas é preciso”, diz. Segundo Kelen, o rancor faz parte do processo de esquecimento, é necessário aceitar esse sentimento para ficar em paz. “Existe esse período de luto pelo relacionamento que acabou, é normal. Mas ficar remoendo impede de seguir adiante”.
4. Não saber ficar sozinha
“Ficar sozinha é um ato de coragem, é um momento de autoconhecimento, mas algumas pessoas não conseguem”, diz Rebeca. A carência e a ansiedade são as grandes responsáveis pela sensação de solidão e o medo de nunca mais encontrar um parceiro. “Ela se coloca na obrigação de engatar um relacionamento no outro, como se não pudesse ter esse tempo. É preciso ter paciência, sem afobamento”, conta Kelen. O ato impensado faz com que a pessoa entre no primeiro relacionamento que aparecer. “E esse padrão de comportamento tende a se repetir”, alerta.
“Ficar sozinha é um ato de coragem, é um momento de autoconhecimento, mas algumas pessoas não conseguem”, diz Rebeca. A carência e a ansiedade são as grandes responsáveis pela sensação de solidão e o medo de nunca mais encontrar um parceiro. “Ela se coloca na obrigação de engatar um relacionamento no outro, como se não pudesse ter esse tempo. É preciso ter paciência, sem afobamento”, conta Kelen. O ato impensado faz com que a pessoa entre no primeiro relacionamento que aparecer. “E esse padrão de comportamento tende a se repetir”, alerta.
5. Manter objetos e recordações
Livre-se da escova de dente esquecida, não ouça a “música de vocês” e guarde as fotos em um lugar distante. “Esses detalhes ficam reabrindo as feridas”, explica o psicólogo Ailton Amelio. O mesmo quando se trata de redes sociais. “Ficar fuçando no Facebook e Twitter do ex-namorado pode levar a uma depressão profunda”, avisa Rebeca. Kelen também é radical e indica a exclusão do perfil da pessoa em questão.
Livre-se da escova de dente esquecida, não ouça a “música de vocês” e guarde as fotos em um lugar distante. “Esses detalhes ficam reabrindo as feridas”, explica o psicólogo Ailton Amelio. O mesmo quando se trata de redes sociais. “Ficar fuçando no Facebook e Twitter do ex-namorado pode levar a uma depressão profunda”, avisa Rebeca. Kelen também é radical e indica a exclusão do perfil da pessoa em questão.
6. Cultivar amigos sugadores de energia
Fique ligada em algumas atitudes típicas de uma falsa amiga: liga para contar todos os passos do seu “ex”, mesmo sem ser solicitada; fica amicíssima dele após o término e espera que você compreenda; só sabe dizer que ‘homem não presta’ e adora te ver solteira, pois assim podem sair juntas; acha defeito em todos os seus novos namorados; só fala de si mesma e não sabe ouvir. Fuja!
Fique ligada em algumas atitudes típicas de uma falsa amiga: liga para contar todos os passos do seu “ex”, mesmo sem ser solicitada; fica amicíssima dele após o término e espera que você compreenda; só sabe dizer que ‘homem não presta’ e adora te ver solteira, pois assim podem sair juntas; acha defeito em todos os seus novos namorados; só fala de si mesma e não sabe ouvir. Fuja!
Foto: Arte iG
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7. Dar ouvidos às pressões da família
As reuniões de família podem ser muito cansativas para as solteiras. A pressão para que elas encontrem um amor – ou simplesmente deixem de ser sozinhas – aparece em forma de piadas, lamentações e questionamentos sem fim. “Não fique triste, você vai encontrar um homem bom”, “mas você é tão bonita, eu não entendo” e “vai ficar pra titia mesmo?” são as frases comuns do parentesco ansioso.
As reuniões de família podem ser muito cansativas para as solteiras. A pressão para que elas encontrem um amor – ou simplesmente deixem de ser sozinhas – aparece em forma de piadas, lamentações e questionamentos sem fim. “Não fique triste, você vai encontrar um homem bom”, “mas você é tão bonita, eu não entendo” e “vai ficar pra titia mesmo?” são as frases comuns do parentesco ansioso.
“A sociedade cobra da mulher que ela tenha um relacionamento – qualquer um, e ela chega a se sentir diminuída quando está sozinha”, conta Rebeca. “Essa expectativa pode fazer com que a pessoa entre em um relacionamento para agradar aos outros ou apenas fugir do incômodo”, diz Kelen Pizol. Para lidar com essas situações, uma dica é encarar o assunto com bom humor. Mas como tudo que é demais cansa, ser sincera também é uma saída: “Eu sei que vocês se preocupam comigo, mas eu não gostaria de debater a minha vida íntima em público”. Provavelmente você não vai agradar aos outros com a sua frase, mas certamente será mais respeitada.
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