Top 10 Girl: Os pecados do primeiro encontro

Os pecados do primeiro encontro


Mil homens foram entrevistados pela autora
As lembranças do jantar na noite anterior são ótimas e as expectativas criadas idem. Mas depois de passar um dia inteiro checando constantemente o visor do celular, é hora de encarar a realidade e considerar a possibilidade dele não ligar. Disposta a entender essa situação tão frustrante quanto comum no mundo dos encontros, a expert em relacionamentos Rachel Greenwald entrevistou mil homens americanos para saber o que os impede de fazer o segundo convite para sair. As respostas estão no livro “Por Que Ele Não Ligou de Volta?” (Editora Best Seller), que acaba de chegar às livrarias brasileiras.

Rachel – que tem curso de especialização em negócios pela prestigiada Universidade de Harvard – usou uma técnica do meio empresarial, chamada de “entrevista de saída”, para fazer a pesquisa. Neste tipo de conversa, funcionários respondem de maneira sincera perguntas sobre as empresas que acabam de deixar. Ao transpor essa prática para o ambiente dos relacionamentos, a autora pediu que mil homens contassem por que não telefonaram no dia seguinte para suas pretendentes, 2374 mulheres no total.

“As revelações feitas nesta pesquisa são brutais, sinceras”, conta a autora no livro, explicando que mesmo sendo duras, as informações obtidas servem como subsídio para outras mulheres evitarem deslizes. Mas isso não significa que elas terão que parar de agir naturalmente nos encontros, talvez sirva mais como um alerta.

Rachel diz que apesar das mulheres acharem que sabem os deslizes que cometem nos encontros, em 90% dos casos elas estão erradas e não têm ideia do que realmente aconteceu. A especialista reuniu no livro os erros que mais se repetem e as observações mais contundentes. Veja uma breve seleção deles:

Futura namorada ou chefe?
“Mais parecia um jantar de negócios do quem um encontro”, comentou Carl, 28 anos, falando da maneira como se sentiu ao conhecer uma garota em que estava interessado. A reclamação do americano resume um comportamento feminino que afugenta os homens: o de chefona. Muitas mulheres deixam a assertividade obrigatória da vida profissional invadir a área afetiva. Então elas falam tanto da carreira que passam a impressão que qualquer parceiro será um mero coadjuvante na vida delas.

Louca para ter filhos
Mesmo o mais romântico dos homens se assusta com uma pretendente que já fala em trocar alianças e ter filhos no primeiro encontro. “Parecia que ela estava me entrevistando para ser doador de esperma”, brincou o americano Wade, 40, sobre uma candidata à namorada. Mas também pode ser subjetivo, como: “Eu amo crianças, você gosta de crianças?”. Mesmo sendo reservadas, algumas mulheres deixam escapar frases e comentários que entregam logo o jogo.

Quanto você ganha?
É claro que o amor é importante, mas ninguém quer conscientemente se envolver com alguém que tenha uma vida financeira desastrosa. Mesmo assim, não dá para ficar fazendo perguntas no encontro que façam o cara se sentir como se estivesse conversando com um gerente de banco. Da mesma forma, “queima o filme” passar uma impressão fútil, como ser dependente de pequenos luxos. “A definição dela de tragédia era se a faxineira não aparecesse para trabalhar”, ironizou o americano Jared, 28, ao falar de uma mulher com quem saiu – uma única vez, claro.

“Cabeçuda”
“É melhor ficar calado e ser considerado um tolo do que abrir a boca e eliminar qualquer dúvida”, pensou o americano Abraham Lincoln depois de um primeiro encontro. É bom ser inteligente e ter orgulho disso, e os homens definitivamente não estão em busca de uma gostosa burra. Porém, não precisa intimidar o pretendente disparando conhecimentos durante um jantar que deveria ser romântico. É importante dar espaço para que o outro fale, e é agradável jogar conversa fora também, sem qualquer pretensão aborrecida e intelectual.

Confira uma de lista engraçada de comportamentos irritantes de mulheres apontados por homens:

“Ela empurrava o milho para o garfo com os dedos”
“Ela me disse que eu lembrava a mãe dela. Isso meio que acabou comigo”
“O garçom chegou para dizer os pratos do dia e, depois de cada item, ela declarava entusiasmada: ‘DELÍCIA, DELÍCIA, DELÍCIA!’. Isso acabou me irritando”
“Eu a ouvi fazendo xixi enquanto falava comigo ao telefone”
“Eu não gosto de nenhum dedo na minha bunda que não seja meu”
"Não faço ideia do que seja 'endometriose', mas não parece coisa boa"
"Ela já começou falando que o pai havia traído a mãe. Dava para ver que ela tinha problemas para confiar nas pessoas”
"Ela reclamava de tudo. Era como se eu estivesse visitando a minha avó de 90 anos na Flórida”

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