Top 10 Girl: setembro 2012

Celso Russomano e o vídeo do carnaval.


Alguns vídeos da época em que o candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, era um repórter cobrindo bailes de Carnaval, começaram a circular na internet nesta semana. Publicadas em um site de humor no domingo, as imagens mostram as abordagens do então repórter a beldades como Kátia Dias, Cristina Mortágua e Kiki Pinheiro - dentro de um desinibido baile de Carnaval. Filiado hoje a um partido ligado à Igreja Universal (o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, é bispo licenciado da neopentecostal, assim como o atual ministro da Pesca, Marcelo Crivella), Russomanno não negou o passado, mas criticou a iniciativa de trazer os vídeos a público na internet.

Antes de iniciar a carreira política, o atual líder das pesquisas de intenção de voto à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB), trabalhou como jornalista. A atuação em defesa do consumidor, porém, só começou depois da morte de sua mulher, em outubro de 1990; antes disso, Russomanno era repórter do programa Circuito Night and Day, da TV Gazeta, e fazia pautas bem mais descontraídas.
"Eu sou um profissional. Cobria os bailes de carnaval. Eu sempre atuei como repórter e fiz o meu trabalho da melhor maneira possível", admitiu ele, fazendo críticas em seguida. "São fitas para maiores de 18 anos de idade das coisas que aconteciam dentro dos bailes de carnaval. Eu fico triste de ver que eles estão pondo isso numa rede social a que crianças têm acesso. São pessoas que não têm um pingo de responsabilidade, um pingo de ética." Segundo ele, a atitude representa a visão de que "na política vale tudo, jogar o nível na sarjeta, no esgoto, e não construir o que a gente precisa, que é a cidadania".
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Jovem relata "sonho estranho" para polícia e vai preso.

Mark Welch foi preso por abusar do serviço de emergência. (Foto: Divulgação)Um jovem de 18 anos foi preso no condado de Volusia, no estado da Flórida (EUA), após ligar para a polícia e relatar que havia acordado de um sonho estranho em que tudo o que havia sonhado estava acontecendo de verdade, segundo o jornal "Sun-Sentinel".

Mark Welch disse ao operador do serviço de emergência que tinha contado para seus pais, mas eles não acreditaram nele.

A polícia acabou enviando um agente à casa de Welch para verificar o que estava acontecendo.

O policial notou que o jovem estava um pouco confuso, pois aparentemente havia fumado maconha sintética.
O agente pediu para o jovem não ligar novamente para o serviço de emergência.

Seus pais esconderam o telefone para evitar que Welch ligasse outra vez. No entanto, cerca de 40 minutos após a primeira chamada, ele foi até a casa de um vizinho e ligou para o 911 novamente, contando a mesma história sobre o sonho.
O policial voltou à casa do jovem e o prendeu por abuso do serviço de emergência.

Cantadas de rua, ninguém merece!

A julgar pela repercussão do recente documentário “Femme La Rue” , dirigido por Sofie Peeters, cantadas de rua na Bélgica e em outros países da Europa são consideradas agressivas e invasivas. O parlamento belga até aprovou uma lei, em vigor a partir deste mês setembro, para tentar coibir a prática. Agora quem extrapolar nas gracinhas por lá pode acabar levando multa.
Arte iG
Internautas do iG Delas apontaram essa cantada como uma das piores
Aqui no Brasil, no entanto, a reação às cantadas não parece ser tão negativa. Pelo menos foi o que revelou a enquete que fizemos na semana passada com as internautas do iG.
Respondendo à pergunta “O que você acha de ser cantada na rua?”, 49,23% das mulheres que votaram escolheram a opção “Depende da Cantada” e 26,37% responderam “Faz bem para a autoestima”. A alternativa “Acho agressivo e invasivo”, teve apenas 16,41% dos votos e a opção “É galanteador, não vejo problema” foi a menos votada, com 7,99% dos votos.

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A primeira dúvida que surge é por que a cantada incomodaria menos as mulheres daqui do que as europeias? “No Brasil, existe a cultura do brincar. Acredito que as brasileiras têm condições de levar a cantada na brincadeira e por isso se incomodam menos”, opina a consultora, escritora e psicanalista Betty Milan.

Betty, aliás, avalia que se um homem aborda uma mulher de maneira agressiva, na verdade, não está ‘dando uma cantada’. “Quem canta quer aproximar o outro de si. Quem agride, afasta o outro”, distingue Betty, que é autora dos livros “E O Que É O Amor?” e “Quem Ama Escuta”, ambos lançados pela editora Record.


Além da pista de que as mulheres brasileiras encaram as cantadas de forma mais brincalhona, a alternativa mais votada da enquete, ‘Depende da cantada’, nos levou a consultar especialistas em comportamento amoroso para tentar descobrir o que torna uma cantada ‘boa’ para uma mulher e, assim, ajudar os rapazes a acertarem a mão.
“Se for inteligente e leve, a mulher vai gostar. Mesmo que não fique interessada especificamente no homem que deu a cantada. Ela vai se divertir, pelo menos”, aposta a psicóloga Eliete Amélia de Medeiros, diretora da agência de encontros Eclipse Love. “Se eu fosse homem, me valeria da provocação e procuraria despertar o riso, porque ele descontrai”, acrescenta Betty, lembrando que quem se expressa de maneira incomum e graciosa tem grandes chances de ter êxito.
Eliete, porém, ressalta que uma cantada tem grandes chances de dar errado se não for precedida antes por uma aproximação visual, como uma troca preferivelmente intensa de olhares. “O homem não deveria chegar de supetão e falar uma frase do nada, sem nenhum tipo de contexto. Isso vai causar constrangimento à mulher, que pode se sentir invadida”, avalia a psicóloga.
Contato visual feito, aí sim, vale a cantada. Nessa hora, o grande risco que eles correm é se afobar demais e errar a mão. “Um homem seguro, que fala com firmeza, tem muito mais chances de agradar uma mulher do que um indivíduo hesitante, que se atrapalha todo ao falar”, aponta o psicólogo e professor Universidade de São Paulo, Ailton Amélio, autor do livro “Relacionamento Amoroso - Como Encontrar Sua Metade Ideal e Cuidar Dela” (Publifolha).
Arte iG
Internautas do iG Delas apontaram essa cantada na seleção da melhores
Lembrando de um período marcante da história mundial, no qual os jovens ao redor do planeta desafiavam as instituições e a caretice dos mais velhos, Betty puxa na memória um exemplo de cantada que, ao mesmo tempo, a agradou e a provocou. “Em maio de 68, fui cantada por um homem que me disse ‘proibido proibir’ e eu fui na onda dele. Era o mote da época, uma frase que liberava e eu gostei”, conta a psicanalista.
Ao contrário do que se pode imaginar, enaltecer as características físicas e a beleza da mulher nem sempre é uma boa ideia. Eliete exemplifica, contando de uma conhecida com mais de 40 anos de idade que ouviu de um homem mais jovem algo como ‘Nossa, você está inteirona ainda, hein?’. “Ele provavelmente queria agradar e elogiar a boa forma física dela, mas, sem perceber, acabou chamando a mulher de ‘velha’, e ela, obviamente, não achou graça da brincadeira.”

Da mesma forma, as cantadas maliciosas em excesso têm pouquíssimas chances de agradar. “Um cara que grita e chama a mulher de ‘gostosa’ no meio da rua não vai conseguir nada com isso, além de causar constrangimento. No fundo, esse homem está só se exibindo”, pondera Amélio, denunciando o ‘estilo pavão’ de muitos marmanjos. “Talvez, ele não esteja nem preparado para replicar se ela corresponder à abordagem”, completa.

Essa grosseria da rua muitas vezes acaba invadindo as casas noturnas e baladas. “Nesses lugares, as cantadas funcionam, na maioria das vezes, como uma senha para homens e mulheres ‘ficarem’ sem intenção de compromisso futuro. Mas algumas pessoas bebem demais, perdem a linha e acabam sendo inconvenientes nas abordagens”, aponta Amélio.
Indelicadezas são desnecessárias, anotaram aí, moços? Anotem também outra dica de Ailton: numa abordagem a forma e o conteúdo não são as questões mais importantes. “No final, são só um pretexto para puxar o assunto. O que realmente importa é se os dois estão a fim de alguma coisa. Desde que não seja grosseira, a cantada nesse contexto, em geral funciona”, sentencia.
Amélio revela que as cantadas, na rua e nas baladas, não são a maneira mais eficiente de provocar um namoro, mas também não dá para descartar esse tipo de abordagem na construção de relacionamentos duradouros. “A maioria dos envolvimentos amorosos acontece por intermédio de amigos e conhecidos que acabam apresentando os pares", avisa o psicólogo. Segundo as estatísticas, ele conclui, “apenas 20% das relações mais longas começam com uma cantada”. 
Algumas internautas do Delas apontaram as melhores e as piores cantadas que já ouviram. Veja quais são e coloque seus comentários lá no final:
As 5 melhores
Me joga no Google, me chama de pesquisa, e diz que eu sou tudo o que você procurava!
Vamos fazer um acordo. Eu te dou um beijo. Se você gostar, eu te dou outro. Se você não gostar, me devolve.
Você acredita em amor à primeira vista? Ou devo passar por aqui mais uma vez?
Não sabia que flor nascia no asfalto
Se beleza fosse um segundo, você seria 24 Horas
As 5 piores
Eu queria ser uma abelha pra beijar a sua flor!
Tá esperando o busão? Porque você tá no ponto!
Você faz aula de canto? Vamos ali no canto que eu te ensino
Você tem a barriga recheada com creme? Porque você é um sonho.
Vamos brincar de nuvem? eu fico Nu, e você VEM.