Alguns vídeos da época em que o candidato do PRB à prefeitura de São
Paulo, Celso Russomanno, era um repórter cobrindo bailes de Carnaval,
começaram a circular na internet nesta semana. Publicadas em um site de
humor no domingo, as imagens mostram as abordagens do então repórter a
beldades como Kátia Dias, Cristina Mortágua e Kiki Pinheiro - dentro de
um desinibido baile de Carnaval. Filiado hoje a um partido ligado à
Igreja Universal (o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, é bispo
licenciado da neopentecostal, assim como o atual ministro da Pesca,
Marcelo Crivella), Russomanno não negou o passado, mas criticou a
iniciativa de trazer os vídeos a público na internet.
Antes de iniciar a carreira política, o atual líder das pesquisas de intenção de voto à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB),
trabalhou como jornalista. A atuação em defesa do consumidor, porém, só
começou depois da morte de sua mulher, em outubro de 1990; antes disso,
Russomanno era repórter do programa Circuito Night and Day, da TV Gazeta, e fazia pautas bem mais descontraídas.
"Eu sou um profissional. Cobria os bailes de carnaval. Eu sempre atuei
como repórter e fiz o meu trabalho da melhor maneira possível", admitiu
ele, fazendo críticas em seguida. "São fitas para maiores de 18 anos de
idade das coisas que aconteciam dentro dos bailes de carnaval. Eu fico
triste de ver que eles estão pondo isso numa rede social a que crianças
têm acesso.
São pessoas que não têm um pingo de responsabilidade, um pingo de
ética." Segundo ele, a atitude representa a visão de que "na política
vale tudo, jogar o nível na sarjeta, no esgoto, e não construir o que a
gente precisa, que é a cidadania".
Um jovem de 18 anos foi preso no condado de Volusia, no estado da
Flórida (EUA), após ligar para a polícia e relatar que havia acordado de
um sonho estranho em que tudo o que havia sonhado estava acontecendo de
verdade, segundo o jornal "Sun-Sentinel".
Mark Welch disse ao operador do serviço de emergência que tinha contado para seus pais, mas eles não acreditaram nele.
A polícia acabou enviando um agente à casa de Welch para verificar o que estava acontecendo.
O policial notou que o jovem estava um pouco confuso, pois aparentemente havia fumado maconha sintética.
O agente pediu para o jovem não ligar novamente para o serviço de emergência.
Seus pais esconderam o telefone para evitar que Welch ligasse outra
vez. No entanto, cerca de 40 minutos após a primeira chamada, ele foi
até a casa de um vizinho e ligou para o 911 novamente, contando a mesma
história sobre o sonho.
O policial voltou à casa do jovem e o prendeu por abuso do serviço de emergência.
A julgar pela repercussão do recente documentário “Femme La Rue”
, dirigido por Sofie Peeters, cantadas de rua na Bélgica e em outros
países da Europa são consideradas agressivas e invasivas. O parlamento
belga até aprovou uma lei, em vigor a partir deste mês setembro, para
tentar coibir a prática. Agora quem extrapolar nas gracinhas por lá pode
acabar levando multa.
Aqui no Brasil, no entanto, a reação às cantadas não parece ser tão negativa. Pelo menos foi o que revelou a enquete
que fizemos na semana passada com as internautas do iG.
Respondendo à pergunta “O que você acha de ser cantada na
rua?”, 49,23% das mulheres que votaram escolheram a opção “Depende da
Cantada” e 26,37% responderam “Faz bem para a autoestima”. A alternativa
“Acho agressivo e invasivo”, teve apenas 16,41% dos votos e a opção “É
galanteador, não vejo problema” foi a menos votada, com 7,99% dos votos.
Compartilhe no Facebook as melhores e piores cantadas indicadas pelos leitores do Delas
A primeira dúvida que surge é por que a cantada
incomodaria menos as mulheres daqui do que as europeias? “No Brasil,
existe a cultura do brincar. Acredito que as brasileiras têm condições
de levar a cantada na brincadeira e por isso se incomodam menos”, opina a
consultora, escritora e psicanalista Betty Milan.
Betty, aliás, avalia que se um homem aborda uma mulher de
maneira agressiva, na verdade, não está ‘dando uma cantada’. “Quem
canta quer aproximar o outro de si. Quem agride, afasta o outro”,
distingue Betty, que é autora dos livros “E O Que É O Amor?” e “Quem Ama
Escuta”, ambos lançados pela editora Record.
Além da pista de que as mulheres brasileiras encaram as
cantadas de forma mais brincalhona, a alternativa mais votada da
enquete, ‘Depende da cantada’, nos levou a consultar especialistas em
comportamento amoroso para tentar descobrir o que torna uma cantada
‘boa’ para uma mulher e, assim, ajudar os rapazes a acertarem a mão.
“Se for inteligente e leve, a mulher vai gostar. Mesmo
que não fique interessada especificamente no homem que deu a cantada.
Ela vai se divertir, pelo menos”, aposta a psicóloga Eliete Amélia de
Medeiros, diretora da agência de encontros Eclipse Love. “Se eu fosse
homem, me valeria da provocação e procuraria despertar o riso, porque
ele descontrai”, acrescenta Betty, lembrando que quem se expressa de
maneira incomum e graciosa tem grandes chances de ter êxito.
Eliete, porém, ressalta que uma cantada tem grandes
chances de dar errado se não for precedida antes por uma aproximação
visual, como uma troca preferivelmente intensa de olhares. “O homem não
deveria chegar de supetão e falar uma frase do nada, sem nenhum tipo de
contexto. Isso vai causar constrangimento à mulher, que pode se sentir
invadida”, avalia a psicóloga.
Contato visual feito, aí sim, vale a cantada. Nessa hora,
o grande risco que eles correm é se afobar demais e errar a mão. “Um
homem seguro, que fala com firmeza, tem muito mais chances de agradar
uma mulher do que um indivíduo hesitante, que se atrapalha todo ao
falar”, aponta o psicólogo e professor Universidade de São Paulo, Ailton
Amélio, autor do livro “Relacionamento Amoroso - Como Encontrar Sua
Metade Ideal e Cuidar Dela” (Publifolha).
Lembrando de um período marcante da história mundial, no
qual os jovens ao redor do planeta desafiavam as instituições e a
caretice dos mais velhos, Betty puxa na memória um exemplo de cantada
que, ao mesmo tempo, a agradou e a provocou. “Em maio de 68, fui cantada
por um homem que me disse ‘proibido proibir’ e eu fui na onda dele. Era
o mote da época, uma frase que liberava e eu gostei”, conta a
psicanalista.
Ao contrário do que se pode imaginar, enaltecer as
características físicas e a beleza da mulher nem sempre é uma boa ideia.
Eliete exemplifica, contando de uma conhecida com mais de 40 anos de
idade que ouviu de um homem mais jovem algo como ‘Nossa, você está
inteirona ainda, hein?’. “Ele provavelmente queria agradar e elogiar a
boa forma física dela, mas, sem perceber, acabou chamando a mulher de
‘velha’, e ela, obviamente, não achou graça da brincadeira.”
Da mesma forma, as cantadas maliciosas em excesso têm
pouquíssimas chances de agradar. “Um cara que grita e chama a mulher de
‘gostosa’ no meio da rua não vai conseguir nada com isso, além de causar
constrangimento. No fundo, esse homem está só se exibindo”, pondera
Amélio, denunciando o ‘estilo pavão’ de muitos marmanjos. “Talvez, ele
não esteja nem preparado para replicar se ela corresponder à abordagem”,
completa.
Essa grosseria da rua muitas vezes acaba invadindo as
casas noturnas e baladas. “Nesses lugares, as cantadas funcionam, na
maioria das vezes, como uma senha para homens e mulheres ‘ficarem’ sem
intenção de compromisso futuro. Mas algumas pessoas bebem demais, perdem
a linha e acabam sendo inconvenientes nas abordagens”, aponta Amélio.
Indelicadezas são desnecessárias, anotaram aí, moços?
Anotem também outra dica de Ailton: numa abordagem a forma e o conteúdo
não são as questões mais importantes. “No final, são só um pretexto para
puxar o assunto. O que realmente importa é se os dois estão a fim de
alguma coisa. Desde que não seja grosseira, a cantada nesse contexto, em
geral funciona”, sentencia.
Amélio revela que as cantadas, na rua e nas baladas, não
são a maneira mais eficiente de provocar um namoro, mas também não dá
para descartar esse tipo de abordagem na construção de relacionamentos
duradouros. “A maioria dos envolvimentos amorosos acontece por
intermédio de amigos e conhecidos que acabam apresentando os pares",
avisa o psicólogo. Segundo as estatísticas, ele conclui, “apenas 20% das
relações mais longas começam com uma cantada”.
Algumas internautas do Delas apontaram as melhores
e as piores cantadas que já ouviram. Veja quais são e coloque seus
comentários lá no final:
As 5 melhores
Me joga no Google, me chama de pesquisa, e diz que eu sou tudo o que você procurava!
Vamos fazer um acordo. Eu te dou um beijo. Se você gostar, eu te dou outro. Se você não gostar, me devolve.
Você acredita em amor à primeira vista? Ou devo passar por aqui mais uma vez?
Não sabia que flor nascia no asfalto
Se beleza fosse um segundo, você seria 24 Horas
As 5 piores
Eu queria ser uma abelha pra beijar a sua flor!
Tá esperando o busão? Porque você tá no ponto!
Você faz aula de canto? Vamos ali no canto que eu te ensino
Você tem a barriga recheada com creme? Porque você é um sonho.